Red Hair's
Capítulo 1 - Papillons
Diz a anedota que devemos ao invés de caçar borboletas, cuidar do nosso
jardim e que assim as borboletas viram até nós. De fato é uma verdade, a mais
linda veio até mim quando menos esperava. Mas vamos ao inicio do fim de semana
que motivou esta história.
Noite de Sexta feira, chego em frente a um Shopping famoso da capital de
meu estado, após horas de espera na praça de alimentação, o shopping já estava
fechando e fomos ao encontro do grupo que conhecemos no congresso anterior,
beijos e abraços, pessoas novas apresentadas, um tempo passa e nos chamam para
ficarmos todos juntos, vejo pela primeira vez um rapaz bem magro, pele alva e de
cabelos vermelhos em primeiro momento não dei muita atenção e continuei a conversa
com meu melhor amigo, que por sinal é bastante implicante com gays, não demora
muito e ele comenta sobre o rapaz de cabelo vermelho. O ônibus chega, arrumamos
as malas e começamos a viagem de 12 horas, em todas as paradas achei que trocamos
olhares, mas acredito que era apenas a minha vontade.
Chegamos ao hotel em porto seguro por volta das 12 horas do dia seguinte,
perdemos contato até as 14 horas, hora de fazer o checking e dividir os quartos.
Precisávamos nos unir em grupos de seis, foi então que para minha alegria um
dos outros rapazes chamaram ele. Já sabíamos que em um dos quartos teria uma
cama de casal a ser dividida, após as camareiras saírem meu amigo que ficou
sendo o líder correu para a cama de casal e me chamou, acabou o garoto de
cabelo vermelho ficando no outro quarto, eu queria ele na mesma cama que eu.
Passou o primeiro dia e toda a programação, muitos olhares de minha parte, não
sei se ele me notava ou mesmo se percebia, dormi cedo e ao acordar descobri que
as meninas, irmãs e amigas de outros no quarto me sujaram de creme dental,
tomei banho, muita zoeira, nos conhecemos e nos demos bem, o único que se
isolava era o garoto alvo de minha maior curiosidade.
A noite do último dia quando ele entrou em casa, a sala estava cheia de
meninas e estávamos jogando, ele resolveu sentar e jogar, o olhei e acho que
sorri. Jogamos, nos divertimos e as poucos a maioria se retirou e foi dormir,
ficaram apenas, eu, ele, e três meninas, conversamos de tudo, e em certo
momento ele assumiu ser gay e continuamos até amanhecer. 7 e meia da manhã hora
do café, fomos sozinhos, aproveitei este momento para me assumir ser bi, na
volta ao quarto fui tomar banho, estávamos só, ele se arrumou e veio ao meu
quarto, conversamos enquanto eu arrumava a minha mala, estava só de cueca,
queria provocar, demorei um pouco mais que o necessário. Acho que consegui, lembrei
de um sonho que tive no primeiro dia, sonhei que ele estava em pé no mesmo
lugar e que eu o beijava, mas não tive coragem, de fazer nada.
Tomei banho os outros chegaram e saímos, o restante das programações
ficamos sempre juntos, a vontade de tocar e beijar não passava, tentei algumas
vezes. No ônibus na volta não conseguimos sentar juntos, mas faltando seis
horas de viagem troquei de lugar e sentei ao lado dele. A galera também veio e
começamos a brincar, cantar e tudo mais, certa hora já tinha quatro pessoas no
mesmo banco e ele estava sentado no meio das minhas pernas. A sensação era
maravilhosa, eu tentava me controlar de todas as maneiras para não ficar excitado,
me parecia que ele se encostava de propósito, Como eu agradeci ficamos cinco
pessoas no mesmo banco, muita zoeira, tiramos fotos e não resisti tocar em seus
cabelos.
Certo momento um dos lideres veio com uma lanterna fui bem devagar nos
retirando de uma posição que poderia ser constrangedora, embora a vontade fosse
deitá-lo sobre mim, abraçar e não mais soltar, as meninas foram convidadas a tirou as meninas e ficamos apenas três nesse
banco, tudo escuro sinto um toque em minha perna, um toque macio, safado, mas
romântico ao mesmo tempo, já não estava mais conseguindo me controlar, já
estava ficando muito excitado e doido pra beija-lo, mas não era possível, segurei
sua mão, entrelaçamos os dedos, respiramos fundo e ficamos sem palavras, depois
da última parada, passamos as quatro horas seguintes de viagem, nos acariciando,
tudo bem devagar e muito discreto, meu desejo era que aquela viagem nunca
acabasse, cada reação de seu corpo me dava vontade de abraçá-lo.
continua...
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